sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Moacyr Luz lança livro na Rua do Ouvidor


Em tempos de Lei Seca, o cantor e compositor Moacyr Luz lança o livro “Botequim de bêbado tem dono”, neste sábado (30), na Livraria Folha Seca, Rua do Ouvidor, 37, no Centro do Rio, num ritmo semelhante ao do samba de 1991, da União da Ilha do Governador. São casos, como o do dia em que ele perdeu a prótese comendo alho num boteco ou a encrenca em que ele se envolveu quando um parceiro - famoso - chamou o santo protetor de um boteco de “bichinha” porque trajava um manto cor de rosa.

São retratos e histórias dos botecos da cidade, sem distinção de bairros - da Zona Norte, passando pela Zona Oeste e chegando à Zona Sul. Moacyr traz, em relato de 112 páginas, crônicas etílicas dos mais tradicionais botequins da cidade do Rio de Janeiro. “O Jaguar (cartunista e responsável pelo texto de abertura) leu algumas crônicas minhas e sugeriu que eu as publicasse em um livro. Escrevi todas pelo meu lado observador e quando vi já tinha escrito várias histórias, vários clássicos. Vejo o boteco como cultura no Rio”, explica o compositor.

Já que beber sozinho não tem graça, Moacyr conta as histórias em ótima companhia. Parceiro em muitas canções, Aldir Blanc é personagem em várias passagens do livro, assim como Dudu Nobre, a quem o autor foi apresentado quando ainda era “um garoto de pegada forte no cavaquinho”. As páginas do livro trazem ainda Nei Lopes, Zeca Pagodinho, Ivan Lins e os saudosos Jamelão, João Nogueira e Clóvis do Violão.

É isso aí rapaziada! Começa ao meio-dia!

Até lá!


domingo, 10 de agosto de 2008

Comida di Buteco: Bar Lagoa abandona festival


Enviado por Juarez Becoza - 8/8/2008 - 20:12

Caro leitor:

A fama de poucos amigos que historicamente acompanha garçons e gerentes do Bar Lagoa mostrou toda a sua força nesta primeira edição do Festival Comida di Buteco aqui no Rio. Sem nenhuma explicação aparente, o bar resolveu desistir do evento, uma semana depois de seu início. Nesta sexta-feira, a organização do festival retirou as cédulas e a urna de votação que estavam na casa. Os votos que já tinham sido dados para o petisco concorrente, o salsichão branco, serão invalidados. E o festival segue, agora, com 30 bares participantes.

Ao que tudo indica, os garçons (sempre eles) não tiveram lá muita paciência para operacionalizar a entrega das cédulas aos clientes que pediam o salsichão. A gerência também não gostou de ter que colocar cartazes e banners do evento no salão.

O Bar Lagoa, pelo visto, não entendeu a brincadeira. Que pena.

http://oglobo.globo.com/blogs/juarez/